O regresso daqueles que nunca chegaram a partir

terça-feira, 13 de julho de 2010

Se eu fosse um dia me enjardar...

Frio

A gelar

Pego no copo

Começo a tombar.

Quente

Que puxão

Até escorrega

Até aquece o coração!

Longa a jarda,

Nem vejo o Sol

Faz é silêncio,

E traz-me o tintol.

Verde, branco, tinto fiel.

Se não tiveres

Podes trazer Moscatel.

Deixa-me em paz,

Dou-te o troco,

Bêbado livre assim sou eu

(Mete um pouco mais…)

Solta-se uma voz lá do fundo

Enche-me o copo qu’este fodeu…


(Refrão)

Se eu fosse um dia me enjardar

E tu, viesses também,

Se eu fosse um dia vomitar,

E tu não digas a ninguém.

Se eu fosse um dia me enjardar

E tu, viesses também,

Se eu fosse um dia vomitar,

E tu não digas a ninguém.


Água,

Ardente,

Fermenta e torna ao

Tasco do ti Manel.

Boca,

Dormente,

Suavemente pálido como um

Pastel.

No largo à espera,

O Sr. Raúl,

Perco a carteira,

Até estou azul.

Fico, forte, prá porrada.

Quero que saibas

Que ainda não bebi nada!

Deixa-me em paz,

Dou-te o troco,

Bêbado livre assim sou eu

(Mete um pouco mais…)

Solta-se uma voz lá do fundo

Enche-me o copo qu’este fodeu…


(Refrão)


(Refrão)


O meu amigo volta a ajudar

Se eu fosse um dia me enjardar

(Se eu fosse um dia o teu olhar - Pedro Abrunhosa)

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